quarta-feira, 16 de setembro de 2009

CASSHERN - REENCARNADO DO INFERNO

(CASSHERN)
Japão - 2004
Dir.: Kazuaki Kiryia


Em meio a uma guerra entre duas nações denominadas "Eurásia" e "Federação do Leste", que já dura 50 anos, causou destruição do meio ambiente e a contaminação da população com inúmeras doenças, o Doutor Azuma trabalha em um projeto chamado "neo-células" que visa produzir "peças sobressalentes" para o corpo humano. O projeto é financiado por um empresário que busca prolongar sua vida, além do interesse do próprio Azuma em curar sua mulher, que está ficando cega.
Então, num momento à la monstro de Frankenstein, um estranho raio atinge o laboratório aonde são feitas as experiências com as tais células e essas se recombinam ganhando vida. O exército massacra os novos seres vivos, mas alguns fogem, alcançam uma fábrica, se auto-denominam "neo-sapiens" (ou neo-humanos, conforme a tradução) e declaram guerra aos seres humanos. Surge então um exército de robôs em uma sequência impressionante que mistura animação, computação gráfica e atores, disposto a exterminar a raça humana.
Enquanto isso, o Dr. Azuma decide trazer de volta à vida o filho, Tetsuya, morto na guerra, mergulhando-o na banheira das tais células. Esse volta a vida na forma de Casshern, uma espécie de deus esperado por um povo agora massacrado por 2 exércitos. A armadura que ele usa visa manter seu corpo unido, tal a intesidade de força que Tetsuya adquiriu graças as tais neo-células.
A partir de então Casshern se volta contra os neo-sapiens, pois estes levaram sua mãe e segue uma guerra total entre as 3 forças.
Impressionante e tresloucada ficção japonesa, aonde fotografia, cenografia, cenários e música contribuem para a manutenção de um clima surreal e absurdo, difícil de ser explicado. A sequência da transformação dos 4 esfarrapados neo-sapiens em líderes de um exército de robôs já vale o filme, que também passa uma mensagem de que ninguém é totalmente bom ou mau, e o segredo é aprender a coexistir, e que o amor vale mais que qualquer coisa.
O típico filme que ganha muito sendo visto em tela grande. A fotografia que usa diversos filtros, mas com visível valorização dos tons de vermelhos é outro destaque absoluto, além das sequências de luta totalmente irreais.
É baseado em um mangá e, segundo informações da internet, foram incluídas algumas alterações no roteiro, mas o básico foi mantido.

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