quarta-feira, 28 de novembro de 2012

PRIMITIVO

(PRIMAL)
Austrália - 2010
Dir.: Josh Reed


Meia dúzia de jovens bonitinhos viajam ao interior da Austrália para ver umas pinturas primitivas recém descobertas, em meio aquelas piadinhas e brincadeiras que são habituais no começo desse tipo de filme.
A idéia era atravessar um túnel na montanha e sair do outro lado, aonde estavam as pinturas, mas a idéia é abortada quando uma delas demonstra sofrer de claustrofobia (batata, né? Essa vai sobreviver e ter que passar pelo túnel, porque isso é um clichê que não poderia faltar) e eles tem que dar a volta na montanha, de carro, até o local que buscavam.
É aí que uma das mocinhas resolve nadar pelada num lago e contrai o que parece ser algum tipo de doença, pois fica com febre e delirando. Quando seu estado se agrava e os demais resolvem levá-la ao médico, descobrem que algum tipo de inseto comeu (isso mesmo...) os pneus do carro. E mais: a garota contaminada arrumou uma nova dentição muito feia e afiada, força sobrehumana e apetite por carne, e as únicas armas que seus agora ex-amigos tem para se defender são umas faquinhas e fogo. Além disso, o espectador descobre que o túnel próximo esconde alguma coisa que é alimentada pela garota possuída mas que por algum motivo não pode buscar seu próprio alimento.
É tudo meio esquisito aqui... Tudo bem que as pinturas estavam à mostra de todo mundo, e ninguém as viu por séculos, mas insetos que comem pneu? E porque não comeram as barracas? Se a coisa não saía da caverna, como contaminou a água?
Isso sem falar na luta final aonde claramente é noite, depois dia e depois noite de novo, num defeito imperdoável em um filme até bem produzidinho.
Mas, enfim, vale pela curiosidade.

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