domingo, 1 de novembro de 2009

A ÓRFÃ

(ORPHAN)
EUA - 2009
Dir.: Jaume Collet-Serra


Casal, pais de 2 crianças, decide adotar uma terceira, de forma a compensar a filha perdida ainda no ventre da mãe. Eles vão até um orfanato aonde se encantam com Esther, de 9 anos, russa, única sobrevivente de um incêndio que matou a família que a adotara antes.
Fora o jeito estranho de se vestir, a forte personalidade e a maturidade, a menina é extremamente inteligente (parece até personagem de novela de Manoel Carlos) e tem habilidades para pintura e música, além de rapidamente aprender a se comunicar através de libras com a filha surda muda do casal.
Logo fica claro para o espectador e para Kate, a mãe, que a menina tem algo de estranho, e somos então apresentados a todo tipo de maldade de que a menina é capaz.
Bom terror, apesar de forçar um pouco a barra na explicação sobre quem é a menina e na ingenuidade dos que a cercam.
Não é o primeiro filme a apresentar crianças do mal, mas com certeza esse se coloca entre os melhores deles. É impossível não sentir raiva da garota, que não se furta a matar com requintes de crueldade, além de aterrorizar seus irmãos.
Tem aqueles sustos fáceis que quase todo terror tem, como personagens que se assustam do nada, ou são surpreendidos por outro personagem que chega por trás sem se anunciar, em cenas que não acrescentam nada. Mas o destaque mesmo é a garotinha que interpreta a personagem principal, que consegue ser assustadora e mexer com as emoções do espectador.
A produção é da meio mal afamada Dark Castle, e tem nos seus créditos o nome de Leonardo de Caprio. Como curiosidade, a atriz Vera Farmiga, que interpreta a mãe das crianças, já foi mãe de outra criança encapetada, em "Joshua - O filho do Mal".
Provavelmente, um dos melhores filmes do gênero no ano.

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