segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O HÓSPEDE INCERTO

(EL HABITANTE INCIERTO)
Espanha - 2004
Dir.: Guillem Morales


Felix se separou da namorada, com quem morava, e não aceita muito bem a idéia. Já morando sozinho, na enorme e moderna casa aonde viviam, uma noite um homem toca a campainha e pede para usar o telefone, pois o telefone público em frente a casa de Felix estaria ruim.
Felix se distrai, e o homem simplesmente desaparece. Felix o procura pela casa, mas não acha. Mais tarde, e na noite seguinte, ele começa a ouvir ruídos e desconfia que o homem está morando escondido em sua casa, o que o leva até a dormir no carro.
Cada vez mais paranóico, uma noite ele acredita ter baleado o invasor (que qualquer um que tiver dois neurônios em razoável funcionamento vai descobrir quem é), tranca o cara dentro de casa e acidentalmente acredita ter descoberto quem era o sujeito.
Até aí a trama vai bem, mantendo a dúvida sobre a sanidade do protagonista, mas então dá uma guinada doida: Felix se refugia na casa de uma mulher cadeirante, cujo marido está desaparecido há alguns dias e que mantém o porão trancado, por acreditar que o marido cavava sua sepultura no lugar (bote os neurônios pra funcionar de novo...).
O cara então fica vivendo lá, numa atitude irracional e inexplicável, e isso inclui comer, dormir e usar o banheiro, sem que a dona da casa perceba. A hipótese já é absurda, e se torna mais ainda quando ele se apaixona pela mulher. Essa parte do filme até garante um suspense razoável, graças a boa marcação de atores e a cenografia, mas não esconde o improvável da situação.
O final é razoavelmente previsível.
Uma bobagem total.

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