sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

SAUNA

(SAUNA)
Finlândia / República Tcheca - 2008
Dir.: Antti-Jussi Annila


Com o fim da guerra entre Rússia e Suécia, cabe aos dois países traçar as fronteiras da Finlândia, e é nisso que os irmãos Knut (que sonha em voltar a dar aulas) e Erik (um militar duro e determinado, que com a terra que vai receber pretende se estabelecer e montar família) estão trabalhando quando chegam a uma fazenda habitada por pai e filha adolescente.
Como percebem que eles se identificam com os russos, Erik mata o pai, tranca a filha em um porão e os dois seguem viagem, junto aos russos que integram a missão.
(Na verdade, a menina seria uma representação da Finlândia esmagada entre Rússia e a Suécia, e Erik a tranca para evitar que o irmão abusasse dela.)
A equipe chega então a uma vila localizada em meio a um pântano, e inexistente nos mapas, habitada por 73 pessoas, mesmo número de mortos na guerra por Erik, que conta suas vítimas.
Knut então começa a perceber o que seria o fantasma da menina os seguindo, e algumas mortes começam a acontecer no povoado.
É inevitável comparar com os filmes de fantasmas vingativos orientais, mas essa produção finlandesa tem méritos próprios como a boa fotografia, direção e o uso de tradições finlandesas na história. A sauna do filme é uma construção misteriosa no povoado, e segundo a tradição, finlandeses banhavam recém nascidos e mortos na sauna, para limpar os pecados do passado.
É bem cotado nos sites especializados em cinema e ainda apresenta uma figura no final digna de figurar nos filmes de Guillermo Del Toro.

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