sábado, 11 de agosto de 2012

LIVIDE

(LIVIDE)
França - 2011
Dir.: Alexandre Bustillo / Julien Maury


Lucie consegue emprego de assistente de uma enfermeira, que cuida dos idosos praticamente abandonados por parentes da cidade aonde moram. São pessoas que precisam de cuidados como serem limpas e/ou medicadas. Uma delas é Deborah Jessel, uma ex-professora de dança cuja única filha morreu anos antes, e como seu último desejo era morrer em casa, ela vive praticamente em coma, carregando pendurada no pescoço uma chave.
A casa aonde Jessel vive é uma mansão, localizada em um pântano, de aparência um tanto gótica e atulhada de objetos e que segundo a enfermeira guardaria um tesouro, sendo que, aparentemente, a chave abriria a porta aonde se esconde tal segredo.
O olho de Lucie cresce, e junto do namorado e um amigo invadem a casa à noite, visando ficarem ricos. Só que a mansão guarda segredos misteriosos, e os 3 vão comer o pão que o diabo amassou quando derem de cara com as criaturas sedentas de sangue que habitam o lugar.
Como curiosidade, Lucie tem um olho de cada cor, que dizem ser de almas diferentes, que poderiam entrar e sair do corpo.
A dupla de diretores é a responsável por "A Invasora", e aqui pega bem mais leve no gore e violência em prol de uma história mais amarrada (o filme anterior era praticamente uma sequência de violência a serviço do roteiro).
O filme é sombrio, a começar pela fotografia, apresenta uma surpresa macabra quando eles encontram o "tesouro" e acelera o ritmo depois da metade. Talvez faltasse explicar a origem dos seres que perseguem os invasores, mas no final das contas, é um filme curioso e esteticamente perfeito.

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