domingo, 3 de novembro de 2013

DYING BREED

(DYING BREED)
Austrália - 2008
Dir.: Jody Dwyer


2 casais viajam para a Tasmânia com um objetivo: a irmã de uma das moças teria fotografado pegadas que indicariam a existência do Tigre da Tâsmania, um animal considerado extinto, e depois teria misteriosamente morrido afogada.
Eles se embrenham na mata depois de arrumar confusão com alguns caipiras locais - nesses filmes tem sempre um idiota responsável pela confusão - e na primeira noite no meio do mato são atacados por alguém, que rapta uma das moças e a mata. Na busca por outro integrante do grupo que desapareceu eles acabam topando com descendentes do lendário Alexandre Pearce.
O Tigre da Tâsmania é um dos símbolos da ilha que lhe deu nome e Pearce o outro: prisioneiro dos  ingleses, ele era obrigado a realizar trabalhos forçados, e junto de outros 7 conseguiu fugir, sendo que todos morreram e só ele sobreviveu, afirmando ter praticado canibalismo ("A Terra de Van Diemen" conta a história desses fugitivos).
Aí foi só juntar tudo num filme mediano, botar algum gore e resistir a tentação de chamá-lo de "Massacre da Serra Elétrica", ou "Quadrilha de Sádicos", ou "Wrong Turn", ou "Wolf Creek", ou qualquer outro filme de psicopata solitário ou acompanhado de família degenerada. A fórmula é a de sempre, só varia conforme as idiossincrasias/lendas locais. Fosse aqui no Brasil, teríamos uma família de descendentes de alemães de maus bofes nos pampas do sul, ou nordestinos torturando suas vítimas com cactus no sertão, ou goianos escutando duplas sertanejas e enfiando pequi goela abaixo de seus prisioneiros, ou turistas fugindo de pantaneiros enlouquecidos em meio aos jacarés do pantanal.
Só falta explicar como alguém vai atrás de um animal dado como extinto com uma câmera de mão e um mapa desatualizado comprado na beira da estrada.
Outra curiosidade, é o fato de o cinema de horror australiano sempre girar praticamente em torno de 2 assuntos: psicopatas e animais.

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