sábado, 16 de junho de 2012

THE WICKER TREE

(THE WICKER TREE)
Inglaterra - 2010
Dir.: Robin Hardy


Casal de pregadores cristãos - ela é cantora, ele é apenas o "marido da cantora" - viaja para a fronteira da Escócia com a Inglaterra para pregar sua fé na bíblia. Eles inclusive usam aqueles anéis de prata que significam que sexo só depois do casamento e formam um casal muito bonitinho, mas doidos para mandar os anéis para as cucuias.
Ao chegar, ela é escolhida para ser a Rainha da Primavera e ele o "Garoto", embora nem eles nem o distinto público que assiste ao filme saibam do que se trata. Logo o público, e depois os 2, vão descobrir que tudo é uma trama para sacrificar ambos em um ritual de fertilidade, já que a população está se tornando estéril, e o casal foi escolhido para tentar agradar aos deuses celtas ancestrais e voltar a ver as mulheres da aldeia engravidarem.
Robin Hardy dirigiu um dos filmes mais bacanas da década de 70, "The Wicker Man", e aqui volta ao mesmo tema (ele dirigiu apenas 3 filmes), com direito a uma microponta de Christopher Lee.
Não é continuação, nem refilmagem. Parece mais uma releitura com resultados muito ruins e comparação inevitável, pela semelhança do tema tratado.
O que era polêmica na época obviamente não seria hoje, então Hardy apela para uma cena de canibalismo, que nem é tão explícita, como tentativa de chocar: o comportamento e o discurso do anterior são deixados de lado, até as canções são fracas, e nada acescentam a trama.
Infelizmente o filme não passa de um desperdício de tempo, tão ruim quanto a refilmagem da obra prima do diretor, em 2006.

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