sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

JUÍZO FINAL

(DOOMSDAY)
Inglaterra - 2008
Dir.: Neil Marshall


Extermínio, Fuga de Nova Iorque & Mad Max.
Vírus que causa terríveis feridas dizima a população da Escócia. O governo do Reino Unido decide então tomar uma medida drástica: construir um muro de contenção em toda a fronteira da Inglaterra com a Escócia, além de minar e patrulhar ostensivamente os mares da costa escocesa.
25 anos se passam, a Escócia e o vírus são esquecidos pelos ingleses, mas esses acabam isolados pelo resto do mundo e entram em crise, que piora quando o vírus ressurge agora entre a população de uma superpovoada Londres.
O governo inglês, que sempre manteve satélites de olho nas antigas grandes cidades escocesas, e que há 3 anos descobriu sobreviventes no esquecido país decide então, escondido da mídia, mandar uma equipe liderada pela Major Sinclair (um Rambo de saias) procurar as pesquisas de um cientista que ficara para trás quando do isolamento do país, pois só ele poderia ser o responsável pela descoberta de uma cura. Fim do momento "Extermínio".
(Aqui um parêntesis: se o governo inglês monitorava o território escocês, como não percebeu que até uma locomotiva Maria Fumaça era utilizada?)
Aí começa o momento "Fuga de Nova Iorque", com a equipe vasculhando uma Glasgow devastada até topar com os sobreviventes: uma gangue violenta e canibal, vestida naquele modelo punk/mendigo que foi figurino de filmes como "Mad Max 2", "Waterworld" e inúmeras produções de B a Z, que os persegue e massacra pelas ruas da cidade. Como em todos os filmes do gênero, os sobreviventes são ajudados por alguém e fogem de Glasgow, até toparem com outra colônia de sobreviventes: esses vivem como na Idade Média, num castelo, com direito a cavaleiros de armadura, escudo e lanças.
Eles fogem de novo, e tem início o momento "Mad Max 2" com uma fuga alucinada por estradas desertas até culminar com um momento "Fuga de Los Angeles".
O filme, dirigido pelo mesmo responsável pelo ótimo "Abismo do Medo", parece um amontoado de clichês e situações tiradas de outros filmes. E é mesmo. Tem aquelas cenas de ação escapistas como um carro que passa por uma porta no momento exato em que essa se fecha; alguém que pula em um trem na hora agá; além da inevitável piadinha em hora imprópria.
Tem também muito, muito sangue, com direito a cabeças e corpos explodindo em close e um cena digna de "Holocausto Canibal", quando a horda de selvagens faz churrasco de um soldado ainda vivo, e depois esse vira comida para a massa.
Não dá sono, pois o ritmo frenético e a câmera inquieta não dão muita trégua, mas é para ver, lembrar das "referências" e esquecer logo depois. Com Bob Hoskins e Malcolm McDowell.

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