quarta-feira, 15 de abril de 2009

>>O SINAL

(THE SIGNAL)
EUA - 2007
Dir.: David Bruckner / Jacob Gentry / Dan Bush


Um estranho sinal vindo não se sabe de onde enlouquece uma cidade e os moradores passam a matar uns aos outros em estranhos atos de loucura.
O filme se divide em 3 partes: na primeira, Mya sai da casa do amante, Ken, em dúvida se deve ou não largar o marido e fugir com ele. Ao chegar em casa percebe que há algo errado com os moradores do prédio; seu marido, Lewis, enlouquece e ela consegue escapar dele, sendo perseguida pelo mesmo que a essa altura já fizera Ken de prisioneiro. É a parte mais violenta do filme.
A segunda parte muda o foco para o humor negro. Lewis chega a uma casa aonde a dona espera os convidados para uma festa de ano novo; mas a moça já enlouquecera e matara o marido, e sua preocupação é como receber os convidados com o cadáver do dito cujo no meio da sala. Ken consegue fugir, e ele e Lewis, que em sua loucura chega a achar que a dona da casa é Mya, seguem atrás desta, que fora para a estação de trem encontrar Ken e então fugirem da cidade.
Na terceira, o trio se encontra na estação e, obviamente, a estória não pode acabar bem.
Parece um tanto confuso, mas é dos filmes mais originais dos últimos tempos. É como um extermínio ou madrugada dos mortos, aonde ninguém baba sangue ou necessita de bala na cabeça para ser morto. Não tem nenhuma explicação para o ocorrido, ou personagens adolescentes sedentos por sexo.
As pessoas simplesmente enlouquecem, e quem o espectador pensa ser são, talvez esteja igualmente louco.
Tem todo tipo de morte: com tesoura de grama, pá, uma angustiante cena de morte por envenenamento, espancamento, etc.
Tem aquele jeitão de produção barata, e cada parte do filme foi dirigida por um dos diretores/roteiristas, mas mesmo assim o resultado é coeso e uniforme.
Uma ótima pedida que merecia ter tido melhor divulgação.

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