(THE SENTINEL) EUA - 1977
Dir.: Michael Winner
Alison Parker, modelo, decide deixar a casa do namorado e morar sozinha, em um apartamento num prédio afastado do centro de Nova Iorque. Logo de cara ela percebe que os moradores são meio estranhos e incluem um casal de lésbicas; um velho que carrega sempre um gato e um periquito; duas irmãs e um padre, cego, que fica o tempo todo na janela do apartamento.
Certa noite ela é convidada para a festa de aniversário da gata do velho e depois é incomodada pelos passos de alguém no apartamento de cima. A coisa começa a se complicar quando a corretora prova que os únicos moradores do prédio são ela e o padre, e tudo se complica de vez quando ela é supostamente atacada e aparentemente esfaqueia o pai, que morrera três semanas antes e com quem ela mantinha uma relação difícil, sendo ele o responsável por sua primeira tentativa de suicídio. Seu namorado então decide investigar o que está acontecendo e descobre que Alison está no meio de uma conspiração.
Se os filmes fossem alinhados lado a lado, esse faria par com O Bebê de Rosemary. Ambos tem uma protagonista envolvida em uma conspiração envolvendo satanismo sem saberem disso e moram em prédios sinistros com moradores ainda mais. Mas não é plágio, longe disso.
Assim como em o Bebê a tensão psicológica vai se mantendo até se revelar na cena final, naquele com o par de olhos dentro do berço. Aqui o terror também se torna mais explícito no fim, quando uma horda de seres infernais se apresenta a Alison e ela, mais do que Rosemary, é forçada a seguir seu (para ela, não para a humanidade) triste destino.
O problema é que os tais seres são pessoas reais que exibem no filme terríveis deformações físicas e foi motivo de polêmica à época do lançamento do filme.
Outra curiosidade é o imenso elenco de rostos famosos no filme, alguns quase figurantes: Chris Sarandon, Beverly D'angelo, Burgess Meredith, Jose Ferrer, Tom Berenger, Ava Gardner, entre muitos outros.
Imperdível.
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