quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O BURACO NEGRO

(THE BLACK HOLE)
EUA - 1979
Dir.: Gary Nelson


Esquecida e malfadada incursão da Disney na seara dos filmes de aventura espacial. Nave espacial encontra outra, dada como desaparecida 20 anos antes, orbitando um buraco negro. A nave é comandada pelo Dr. Reinhardt (Maximilian Schell) e uma tripulação de robôs, que explica a seus visitantes que o restante da tripulação abandonou a nave, e que ele desconhece que destino tiveram, visto não terem chegado a Terra.
Logo os visitantes descobrem que o cientista tem um parafuso a menos e pretende atravessar o buraco negro para comprovar a teoria de que este levaria a outros universos.
Após tentarem fugir, vão descobrir o destino da tripulação da nave.
A produção é até razoável e os produtores devem ter ficado orgulhosos das maquetes, já que as câmeras fazem looooongos passeios por elas.
Lá pelas tantas a coisa degringola em sequências de ação risíveis e personagens sobrevivendo ao vácuo.
Pior de tudo é o insuportável robô Vicent, com olhos que parecem com os dos carrinhos do filme "Carros", que é tratado como humano (em uma cena outro robô igual treme de frio...) e fica o filme todo soltando pérolas da filosofia de botequim.
História e roteiro foram escritos a 10 mãos, o que deve ser um recorde e obviamente não podia dar em boa coisa. O elenco é estelar: Schell, Antony Perkins, Yvette Mimieux, Robert Foster, Ernest Borgnine e Roddy McDowall como a voz do robô mala (que ainda ganha um companheiro de olhos tristes, vê se pode...)
Dois anos antes o público foi apresentado a "Stars Wars" e no mesmo ano a "Star Trek", e obviamente a comparação foi fatal para isso aqui, que obviamente disputava mercado com os primos mais famosos.
Só vale mesmo pela curiosidade.

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