sábado, 5 de junho de 2010

O CHAMADO

(RINGU)
Japão - 1998
Dir.: Hideo Nakata


Jovens descobrem um vídeo capaz de matar aqueles que o assistirem sete dias após a exibição. A coisa logo se torna uma lenda urbana, e quando uma parente de Reiko morre de uma forma tão bizarra que o caixão é enterrado lacrado, ela descobre que outros 3 amigos da moça que haviam assistido o filme também tiveram o mesmo destino.
Curiosa, até por ser repórter, ela começa a investigar o que houve até conseguir uma cópia que mostra para o ex-marido, Koichi, que é sensitivo, e percebe haver algo realmente errado em torno da fita.
Quando o filho de Reiko, Yoichi, acidentalmente assiste a fita ela se desespera, e junto de Koichi começam uma corrida contra o tempo tentando descobrir a origem da fita e uma forma de acabar com a maldição para salvar suas vidas.
Bom roteiro, produção e uma história original. Nakata fez um filme sombrio que é referência no terror moderno, sem nunca mostrar o rosto de sua vilã, apenas os cabelos negros que o cobrem.
A refilmagem by EUA inventa cavalos suicidas (tá, é uma cena legal...) mas deixa de lado a sensibilidade mediúnica de Koichi, que é parte importante na trama; a verdade sobre a mãe (e principalmente sobre quem seria o pai) de Sadako e a decisão cruel de Reiko para salvar o filho no final. Também não tem aquela cena que força a barra com o desenho de uma árvore por trás do papel de parede e nem grandes efeitos. Aqui os personagens morrem de susto, com uma expressão horrível no rosto.
Também foi deixada de lado a primeira morte causada pela menina, durante a apresentação dos poderes de sua mãe a um grupo de repórteres, já que a mulher também tinha poderes psíquicos, herdados por Sadako.
Teve duas continuações oficiais: "Ringu 2" e "Ringu 0", além de "Rasen" - uma continuação banida pelos produtores, e uma refilmagem na Coréia.
Esqueça a versão americana (e a coreana também) e prefira assistir a este que é um dos filmes mais fascinantes da história recente do cinema de terror.

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