quinta-feira, 18 de junho de 2009

A LENDA DOS 7 VAMPIROS DOURADOS

(THE LEGEND OF THE 7 GOLDEN VAMPIRES)
Inglaterra - 1974
Dir.: Roy Ward Baker


Chinês, monge de um templo budista na China, viaja até a famigerada Transilvânia com uma proposta indecente ao igualmente famigerado Conde Drácula, que vive recluso em um castelo: ajudá-lo a trazer de volta à vida uns tais 7 vampiros de ouro, que existiriam na China, e assim recuperar a influência e o domínio sobre os moradores de seu povoado. Mas o Conde, revoltado (provavelmente por causa do batom vermelho que lhe passaram) diz que não, que ele não aceita exigências e faz pior: se apodera do corpitcho do chinês e foge do castelo, disposto a fazer dos 7 vampiros seu instrumento de vingança contra a humanidade (isso na Transilvânia de 1804).
100 anos depois, na China, o antropólogo Van Helsing (Peter Cushing, coitado) está dando uma palestra sobre vampirismo até ser zoado por descrentes alunos, que dizem que aquele papo de vampiro dourado não existe; que a China não tem isso. Ele volta para casa e é procurado por um chinês, que diz que a tal lenda dos 7 vampiros é verdadeira, que o avô dele matou o sétimo vampiro, e que precisa da ajuda de Van Helsing para dar cabo dos demais.
Então Helsing, seu filho (que arrumara confusão com outro chinês por causa de uma loura), a loura e mais um batalhão de irmãos do chinês (todos experts em alguma arte marcial), partem em busca dos vampiros dispostos a matá-los com golpes de kung fu, karatê, e outras lutas.
A Hammer estava mais pra lá do que pra cá quando fez isso.
Tem uns efeitos horríveis e lutas a todo momento. Lá pelas tantas Drácula convoca um exército de mortos vivos cujas máscaras parecem compradas no México, na época do Dia dos Mortos, ou na Saara, no carnaval. Sem falar na maquiagem dos vampiros, que mais parecem zumbis, mas são exímios nas artes marciais. E Drácula fala em se vingar da humanidade, mas em 100 anos no corpo do chinês se limitou a tal aldeia.
Provavelmente a idéia era aproveitar o que era moda no início da década de 70: artes marciais e zumbis, mas isso foi feito da pior maneira possível, em um filme que não tem um pingo do charme dos filmes passados em sombrios castelos da Europa. É uma aventura tresloucada, que chega a ser constrangedora em determinados momentos.

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