(BARDA)
Turquia - 2007
Dir.: Serdar Akar
Grupo de amigos que se reúne com frequência em um bar é surpreendido por um bando de homens, que vão lhes torturar, estuprar e até matar sem motivo aparente.
Podia ser descrito como um filme sobre a banalidade do mal: não há motivos para a maldade que se vê em cena, apenas o próprio prazer de ser mau.
O problema é a realização um tanto precária: o bar é nitidamente um cenário, quase teatral, com jeito de improvisado. As atuações são meio toscas, meio histéricas, mas isso se entende pela simplicidade da produção.
Além disso, a violência é praticamente toda em off, mas isso não é problema, pode até ser solução, quando se consegue passar pro espectador o que ele não viu. Nesse caso, a violência é muito insinuada, nada vista e nada sentida. Um exemplo: uma moça é mutilada com uma gilete, mas, quando a coitada é vista, só se vê o sangue e fica a impressão de que alguém jogou tinta vermelha na atriz e rasgou suas roupas.
No mais, fica a impressão que nas mãos de um diretor mais calejado e de uma produção mais eficiente, poderia render um filme bem mais incômodo.