domingo, 31 de janeiro de 2021

HUNTED


(HUNTED)
Bélgica / França / Irlanda - 2020
Dir.: Vincent Paronnaud

Porn tortured que parece mais um dentre muitos: mulher é sequestrada por dois sujeitos, consegue fugir, mas tem que escapar dos dois, que a perseguem em uma floresta.
Pra começar, a tal floresta tem uma lenda no passado e às vezes a natureza parece desequilibrar as ações a favor de um lado, mas não de forma definitiva, apenas como se "atrapalhasse" a um dos lados, sem que em momento algum o sobrenatural entre em cena.
Outra, é a gana com que a protagonista se defende, e que se torna quase que irracional, apesar de certa forçação de barra e exagero do fim.
Entre erros e acertos, é bem melhor que muitos por aí.

domingo, 24 de janeiro de 2021

ASYLUM: TWISTED HORROR AND FANTASY TALES


(ASYLUM:  TWISTED HORROR AND FANTASY TALES)
Argentina / Nova Zelândia - 2020
Dir.: Caye Casas / Alejandro Damiani / Kheireddine El-Helou / Carlos Goitia / Mat Johns / Damien LeVeck / Vincent Paronnaud / Albert Pintó / Denis Walgenwitz / Hendryk Witscherkowsky / Adam O'Brien

Terror em episódios que tem quase tudo o que o gênero tem direito: zumbis, assassinos, palhaços, etc.
É fraco. Só vale pelo nonsense do sujeito que não morre e frustra mãe e mulher, que se sentem envergonhadas frente aos convidados; e um com um Donald Trump transformer invadindo o México para destruir o país.
Tem uma animação sobre a morte que é curiosa, e bem feitinha; além do curta que deu origem ao longa "The Cleasing Hour".
Só vale mesmo pela curiosidade.

domingo, 17 de janeiro de 2021

A WEREWOLF IN ENGLAND


(A WEREWOLF IN ENGLAND)

Inglaterra - 2020

Dir.: Charlie Steeds

Oficial de justiça está transportando um preso para outra cidade, para que esse seja executado.

Quando a noite chega, eles têm que pernoitar numa pousada comandada por dois irmãos pra lá de esquisitos, que firmaram um pacto com os lobisomens que habitam a região e fazem dos hóspedes seu jantar.

Em 2020 o diretor / produtor realizou 4 filmes, segundo o IMDB. Bem, alguém tão prolixo dificilmente poderia apresentar algo de bom, né?

Na verdade, isso aqui é uma verdadeira bagaceira, aonde a caracterização dos bichos não passa de uma fantasia, de nível de escola de samba do segundo grupo. A movimentação dos bichos é teatral, dá a impressão que alguém disse "faz qualquer movimento aí" e os atores fantasiados andam e se mexem de forma esquisita, como se a fantasia incomodasse ou atrapalhasse os movimentos.

Têm algumas tentativas de humor, mas não dá pra rir de nada, e ainda tem uma cena constrangedora de um lobisomem com diarréia, que se estende muito mais do que seria adequado.

É pra ver, rir da tosquice, e esquecer o que se viu.

domingo, 10 de janeiro de 2021

CASTLE FREAK


(CASTLE FREAK)

EUA - 2020

Dir.: Tate Steinsiek

Mais uma vez o santo nome de H. P. Lovecraft é usado em vão.

O nome nem esconde que é refilmagem do clássico de Stuart Gordon da década de 90 que nem era isso tudo.

Mocinha herda um castelo na Albânia e vai pra lá com o namorado tomar posse da propriedade (o uso do cenário é bem legal, assim como uma tomada da cidade aonde se passa a ação).

Ela é cega e, por ter os sentidos mais aguçados, logo percebe haver mais alguém no castelo além dela e do namorado.

Mais tarde chega um grupo de amigos, que vão virar a habitual carne pro açougue.

A criatura nem é escondida - dá as caras logo nas primeiras cenas - e o filme ainda faz outras referências ao universo lovecraftiano, o que não ajuda muito, principalmente quando se assistem algumas cenas no final do filme, que são mais de mau gosto do que horror.

É só um passatempo, que parece meio datado nesses tempos de pós-terror como "Hereditário", "Nós", entre outros.

Mas a turma do "quanto pior melhor" certamente vai curtir.

domingo, 3 de janeiro de 2021

HEKS


(HEKS)
África do Sul - 2020
Dir.: Reine Swart


Troço da África do Sul, sobre uma mocinha que vê a mãe ser assassinada on line.
Um ano depois ela viaja para a terra natal, aonde se hospeda na casa da tia inválida e começa a assuntar sobre os pesadelos que vem tendo e sobre assassinatos do passado, de quem nunca se conheceu os autor.
Além disso, ela leva uma máscara tribal que estava no meio das coisas da mãe e que aparenta ter ligação com uma feiticeira esquisitona.
É confuso, mal interpretado por atores inexpressivos e parece que na edição deixaram algumas coisas de fora, como uma mulher que aparenta estar morta num banheiro (o diretor deve ter adorado o cenário, porque pelo menos 3 vezes a "ação" se passa nesse ambiente). A coitada depois não é mais vista, e fica a dúvida de que fim levou.
Promete muito, e entrega pouquíssimo com uma trama requentada, mas que podia ganhar algum frescor com a incorporação de elementos do folclore local.
Um desperdício de tempo, aonde o mais interessante acaba sendo o pôster.