sábado, 27 de agosto de 2011

TANTEI MONOGATARI

(TANTEI MONOGATARI)
Japão - 2007
Dir.: Takashi Miike


Raita Kazama, detetive, recebe a visita de uma mulher que lhe diz estar desesperada. Como é noite, ele manda que ela volte no dia seguinte, mas ela é assassinada, tem o fígado removido e a suspeita recai sobre ele.
Quando outra mulher é assassinada e tem os rins removidos, é encontrada a caneta de Raita junto ao corpo e ele passa a ser perseguido pela polícia.
Decidido a provar sua inocência, ele foge e recebe a ajuda de um vizinho, também chamado Raita, e que é hacker.
A trama é meio banal, mas Miike inclui personagens e situações bizarras: um desses personagens usa uma máscara para esconder o rosto e é uma clara referência a "O Silêncio dos Inocentes", tanto no visual quanto na ajuda que lhe dá.
Para poucos, mas bem mais palátavel que "Gozu", por exemplo.

domingo, 21 de agosto de 2011

ZA GINIPIGGU 4: MANHORU NO NAKA NO NINGYO

(ZA GINIPIGGU 4: MANHORU NO NAKA NO NINGYO)
Japão - 1988 (VÍDEO)
Dir.: Hideshi Hino

Artista plástico encontra um sereia(!!) no esgoto(!!), a leva pra casa e descobre que a coitada está ferida.
Ela pede a ele que a retrate em seus quadros, enquanto ela apodrece em vida, com o pus multicolorido que expele de seu corpo pútrido.
Interminável, parece ter muito mais do que 57 minutos.
A revelação do final é até interessante, mas é duro de assistir.

PERIGO EM ALTO MAR

(THE REEF)
Austrália - 2010
Dir.: Andrew Traucki


Cinco amigos saem para passear de barco, mas esse naufraga depois de bater em uns recifes, e o grupo fica preso em cima do casco, numa área infestada de tubarões.
Sem rádio, as alternativas são esperar um improvável resgate ou arriscar nadar até uma ilha próxima, o que eles decidem fazer.
Como era de se esperar, são caçados por um tubarão que segue seu rastro.
Baseado em fatos reais, não inventa a roda. A direção é meio padrão mas consegue bons resultados, principalmente porque trata o tubarão como o que ele realmente é: um animal em busca de comida, e não um extra-classe como o de Spielberg, ou um bicho alterado geneticamente, como já se viu por aí. Sua presa também não tem alternativa a não ser tentar fugir, pois é impossível enfrentar o bicho.
O diretor também não perde muito tempo apresentando personagens, e retratar animais e seres humanos em histórias baseadas em fatos reais deve ser sua especialidade, já que antes desse aqui co-dirigira um filme com fatos semelhantes, no caso envolvendo crocodilos: "Black Water". A música meio minimalista também ajuda, pois não tira a atenção da ação.
Talvez demore um pouco a engrenar, mas é um bom passatempo.

sábado, 13 de agosto de 2011

O CORPO E O CHICOTE

(LA FRUSTA E IL CORPO)
Itália / França - 1963
Dir.: Mario Bava


Christopher Lee interpreta Kurt Menliff, um nobre renegado pelo pai, odiado pela família e até pela empregada, que o acusa de responsável pelo suicídio da filha dela. Ele volta para casa, para brigar por seus direitos, mas é morto misteriosamente.
Seu fantasma então retorna para infernizar a vida de Revenka, sua cunhada e ex-futura mulher, com quem mantinha um relacionamento sado-masoquista - a mulher curte levar umas chicotadas no lombo, daí o título do filme.
Quando o pai de Kurt é assassinado, os demais membros da família começam a acreditar na possibilidade de seu espírito estar em busca de vingança.
Horror que une dois mitos do gênero: Lee e Bava.
Clima sombrio valorizado pela fotografia escura, e um certo ar de filme da Hammer. Boa pedida.

domingo, 7 de agosto de 2011

RAMMBOCK

(RAMMBOCK)
Alemanha - 2010
Dir.: Marvin Kren


Quando Kai vai a casa da ex-namorada entregar as chaves do apartamento dela depois de tomar um pé na bunda, ele é atacado pelo homem que consertava o aquecedor, que se transformara em zumbi, ficando preso no apartamento da ex junto com o ajudante do cara.
Eles então descobrem que Berlim foi infectada por aquele vírus que já transformou bilhões de pessoas em zumbis em incontáveis filmes.
Esse segue a cartilha de "Como Fazer um Filme de Zumbi": pessoas presas; correria; mordidas...
A diferença é a absoluta falta de gore; a língua alemã; a interessante idéia de que a adrenalina é que desperta a atuação do vírus e a forma de espantar os mortos vivos.
E é curtinho: 61 minutos. Você vê e esquece.