Dir.: Aik Karapetian
Letônia / Bélgica - 2022
Em uma ilha estéril localizada em tempo e local incertos, as filhas primogênitas são sacrificadas no mar, para aplacar a ira dos seres que lá vivem e garantir sobrevivência da população.
Mas um pai se recusa a sacrificar a filha, e anos depois esse fato ainda pesa sobre a família e população da ilha, a ponto da menina decidir se sacrificar afim de aplacar a ira não dos seres que vivem no mar, mas de seus conterrâneos.
Estranha produção da Arábia Saudita (é isso mesmo), filmada em tom de fábula e em preto e branco, o que só ressalta a estranheza da proposta.
Não é bom, nem ruim, mas muito curioso e surpreendente, vindo de um país de pouquíssima tradição no cinema, ainda mais se considerarmos que tem uma protagonista feminina, que não usa véu, hijab, burka, nada disso.