quinta-feira, 7 de outubro de 2010

SPLICE

(SPLICE)
Canadá / França / EUA - 2009
Dir.: Vicenzo Natali


Casal de cientistas brilhantes, Elsa e Clive (Sarah Polley e Adrien Brody), trabalha junto em um projeto que visa desenvolver uma forma de vida híbrida de diversos animais e que seja capaz de produzir uma proteína que melhore a produtividade do gado, além de gerar grandes lucros para o laboratório que financia o projeto.
De início a coisa vai bem e eles criam Ginger e Fred (homenagem de gosto mais que duvidoso a Ginger Rogers e Fred Astaire, sem explicação aparente). Instigada por ela, eles decidem levar a experiência adiante, e envolver DNA humano na coisa.
A experiência dá resultado e o que era para ser apenas a fertilização de um embrião acaba indo a frente e um útero artificial dá a luz a um ser humanóide que mistura o código genético de diversos seres vivos.
Eles escondem a coisa no laboratório, que cresce rápido (faz barulho, mas nenhum colega de trabalho percebe) e são obrigados a removê-la para a fazenda abandonada que Elsa herdou da mãe.
É óbvio que o experimento vai sair de controle, o filme descambar pro rídiculo e o ser vai espalhar um rápido terrorzinho entre o casal e mais dois personagens que entram pra morrer no final, que é risível e previsível a dar com pau. Se salvam os bons efeitos da monstrinha, já que ela é fêmea (ou nem tanto, como vai se ver no tal final bocó).
Trash movie que se leva a sério, e é seu grande erro. Se seguisse o tom de galhofa talvez fosse mais divertido.
Você percebe que a coisa não vai bem quando nota que grande parte do orçamento deve ter sido gasta no figurino de Adrien Brody, que em rigorosamente cada cena aparece com uma camiseta diferente e moderninha.
Guillermo Del Toro é bom diretor, mas errou feio na produção desse troço aqui, que nem é original, vide "A Experiência", aquele com Natasha Henstridge. O diretor é o mesmo do bem mais instigante "Cubo".

Nenhum comentário:

Postar um comentário