domingo, 29 de agosto de 2021

DARK FOE


(DARK FOE)
EUA - 2020
Dir.: Maria Gabriela Cardenas

Policial que sofre de um medo irracional de escuro, tem a possibilidade de solucionar o desaparecimento da irmã, sequestrada quando ambos eram adolescentes.
É uma trama de suspense policial, que envolve tráfico de mulheres para prostituição e que depois ainda ganha um toque de escatologia e sobrenatural.
Não dá pra entender a nota alta do IMDB.

sábado, 21 de agosto de 2021

TEDDY


(TEDDY)
França - 2020
Dir.: Ludovic Boukherma / Zoran Boukherma

Teddy mora na zona rural francesa, abandonou a escola mas trabalha numa clínica, como massagista.
Não chega a ser um garoto problema, mas também não é exatamente bem visto pela comunidade.
Quando começam a aparecer ovelhas mortas na região ele é aparentemente atacado por um lobo, e daí pra frente o pôster do filme se encarrega de dizer o que acontece.
Às vezes parece uma comédia, mas no fundo é um drama com um protagonista que inevitavelmente acaba ganhando a simpatia do espectador.
O horror mesmo vem no fim, em off.
Quem ver com alguma atenção, vai ver alguns elementos de "Um Lobisomem Americano em Londres" e "Carrie - A Estranha": personagens que sabem que guardam algo incontrolável dentro de si, e que em algum momento vai explodir.
Um filme legal, melhor que muita coisa por aí.

domingo, 8 de agosto de 2021

ENTROPIC


(ENTROPIC)

Canadá - 2019

Dir.: Robert W. Gray

Visto como lindo e aparentemente objeto do desejo de todos a sua volta, sujeito se cansa de ser visto como um reles objeto, e se propõe a se tornar exatamente isso.

Ele convence um amigo a dopá-lo, e assim ele ficará a mercê dos desejos de pessoas que conhece, que podem desfrutar de seu corpo como quiser, desde que não o firam.

A ideia é discutir o corpo como forma de expressão, e de como exaltação à beleza é vazia.

Só que parece faltar alguma coisa. Em dado momento, o assistente do bonitão comenta que os desejos das pessoas são chatos. E são mesmo: nesse ponto o filme acerta, pois as pessoas parecem ver o sujeito como algo bonito, que está ali apenas para satisfazer algum desejo seu, e não como alguém com quem teriam interesse em interagir no mundo real.

Fica a impressão que talvez tenha faltado ousadia, ou um maior aprofundamento filosófico ao filme, e também discutir: será que tomo mundo repara mesmo no sujeito? Afinal, a beleza está nos olhos de quem vê.

Mas é curioso e vale ser visto fora do nicho gay masculino, ao qual foi fortemente vinculado, pois o tema vai além disso.